Uma manhã sem pressa nos cafés rurais começa pelo caminho: estrada vicinal, cheiro de terra úmida e a vista dos pomares. Ao chegar, o visitante encontra varandas amplas, mesas de madeira e um balcão que exibe quitutes feitos ali mesmo. No cardápio, cafés especiais moídos na hora; leites de fazenda e bebidas com frutas da estação; pães de fermentação natural, broas de milho, bolos simples e tortas com recheios de frutas. Há compotas, geleias, mel de apiários locais, manteiga, queijos e frios artesanais; sanduíches de forno, quiches e empadas; sucos naturais, chás de ervas do jardim.
A experiência vai além da mesa. Crianças circulam entre gramados e brinquedos de madeira, famílias caminham por trilhas curtas até o pomar, casais escolhem mesas à sombra para uma conversa longa. Muitos espaços oferecem visita guiada: explicam a colheita, mostram a horta, apresentam a torra do café ou o processo de uma geleia.

O ritmo é de acolhimento: atendimento feito pelos próprios produtores, histórias de família, receitas que passam de geração em geração.
Sair de um café rural é levar um pouco do território: um pote de geleia, um pacote de café, um mel floral, e a sensação de que a manhã ganhou mais horas porque foi vivida sem pressa, com sabor e conversa.


As fotos deste post são de Márcio Masulino


