Áreas de Proteção e Hidrografia

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Atibaia - Monumento Natural Estadual da Pedra Grande. Foto Márcio Masulino

A região se insere nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), um sistema que exige coordenação entre municípios para planejar captações, outorgas e usos múltiplos. Esse arranjo estimula práticas como terraceamento, curvas de nível, bacias de retenção e estradas rurais sustentáveis, diminuindo o carreamento de sedimentos. 

Parte dos municípios integra áreas de proteção de mananciais que abastecem milhões de pessoas, com destaque para represas do Sistema Cantareira que envolvem Atibaia, Jarinu e Morungaba. Essa água chega às grandes cidades porque há florestas, solos protegidos e uso rural compatível. A equação é simples: sem mata ciliar, recarga de aquíferos e controle da erosão, não há segurança hídrica.

O território abriga fragmentos de Mata Atlântica em topos de morro e encostas, formando corredores que conectam fauna e flora. Unidades de conservação, Áreas de Proteção Ambiental e parques municipais funcionam como zonas de amortecimento para as áreas urbanas e rurais, reduzindo riscos de assoreamento e enchentes. Nas propriedades, a proteção legal de nascentes e cursos d’água, o respeito às Áreas de Proteção Permanente e a restauração de margens criam uma malha de microcorredores que melhora a qualidade da água e estabiliza encostas.

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