Ciência e Tecnologia

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Valinhos - Observatório Abrahão de Moraes – USP. Foto Divulgação

Olhar para cima também é viajar. O Circuito tem três referências oficiais para quem quer aprender astronomia. 

Em Atibaia, o Rádio Observatório Pierre Kauffmann mergulha no universo das ondas de rádio: antenas e receptores “ouvem” o Sol e outras fontes celestes, mostrando que nem toda observação depende de lentes e espelhos. O espaço tem enorme valor educativo para entender clima espacial, espectro eletromagnético e instrumentação. 

Em Valinhos, o Observatório Abrahão de Moraes (IAG/USP) é um laboratório de pesquisa com tradição em ótica: oferece noites de observação que revelam a Lua em relevo, Júpiter com suas faixas e satélites, Saturno com anéis, além de oficinas e palestras que conectam céu, física e tecnologia. 

Já em Itatiba, o Planetário Municipal Professor Benedito Rela traduz o firmamento em linguagem acessível: sob a cúpula digital, é possível “viajar” por estações, constelações e eclipses, com sessões guiadas alinhadas a conteúdos escolares e trilhas para iniciantes.

Itatiba – Planetário Municipal Professor Benedito Rela. Foto Divulgação

Para além desses polos, cresce a observação em propriedades privadas — sítios, fazendas e hotéis que programam noites de céu com telescópios portáteis e manejo de luz pensado para a experiência. Nesses encontros, a atividade costuma seguir um roteiro simples: briefings de céu a olho nu (orientação por estrelas brilhantes e constelações), sequência no telescópio (Lua, planetas e aglomerados, conforme a época) e oficinas rápidas: planisférios, astrofotografia básica, leitura de aplicativos. 

O ambiente rural ajuda: menos poluição luminosa, horizontes abertos e a possibilidade de combinar a vivência com trilhas ao entardecer.

Atibaia – Rádio Observatório Pierre Kauffmann – INPE. Foto Márcio Masulino

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