Rodovias e aeroportos

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Rodovia D. Pedro, trevo km 129. Foto Márcio Masulino

Se os trilhos abriram caminho no passado, foram as rodovias modernas e a rede aérea próxima que consolidaram a região como polo agrícola, turístico e logístico. A localização estratégica entre a capital e a Região Metropolitana de Campinas ganha potência quando se soma à qualidade das vias e à capilaridade dos acessos locais.

Os eixos Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348) costuram o território, conectando os municípios à Grande São Paulo e ao interior. A Dom Pedro I (SP-065) fecha o triângulo, ligando Campinas a Atibaia e cruzando cidades como Itatiba, Jarinu e Valinhos, o que encurta o trajeto às rotas gastronômicas e aos polos de visitação. As rodovias Eng. Constâncio Cintra (SP-360) e Romildo Prado (SP-063) encurtam distâncias para caminhos rurais entre Jundiaí, Itatiba e Louveira.

Pelas rodovias seguem, diariamente, uvas, figos, goiabas e caquis para centros de distribuição e indústrias; por elas também chegam turistas para as festas de safra, os parques e as propriedades rurais. Estradas vicinais completam a malha: revitalizadas, levam o visitante até a porteira do produtor e garantem o escoamento da colheita.

Essa infraestrutura viária redesenhou o mapa urbano: a presença junto aos principais corredores impulsionou parques temáticos, centros de compras, hotéis e serviços, diversificando a economia sem romper o vínculo com o campo. O resultado é um território onde agricultura, indústria leve e comércio se alimentam mutuamente, com tempo de deslocamento reduzido e previsibilidade logística.

No ar, a conectividade amplia horizontes. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, é o grande elo de cargas e passageiros, chave para exportar frutas perecíveis e receber visitantes de outras regiões. Os aeródromos regionais completam o desenho: em Jundiaí, o Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro impulsiona a aviação executiva e a formação de pilotos; Atibaia e Indaiatuba mantêm operações de pequeno porte. 

Estradas e aeroportos formam um sistema único: garantem que o fruto chegue fresco, que o turista chegue rápido e que a região siga competitiva, conectada e fiel à sua vocação.

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